Fomos ao Portugal dos Pequenitos

Durante as nossas férias na terra dos avós tirámos um dia para ir ao Portugal dos Pequenitos, em Coimbra.  E da terra dos avós até lá, a viagem foi inesquecível.

Salvador: "Pai, páia o carro, queo fazê chichi!"
Santiago: "Pai, páia. Queo fazê cocó!
(minutos depois...)
Salvador: "Pai, queo vomita!"
(segundos depois...)
Mãe (a gritar): "O Salvador já está a vomitar, encosta o carro!"

Toca a mudar roupa ao Salvador, limpar o vomitado da cadeira, e colocar a roupa vomitada dentro de um saco bem fechado para não ficar a cheirar mal. 

Como íamos a passeio e sem pressa, fomos pelo caminho da serra. Má ideia! Não só porque o caminho tem muito mais curvas, o que levou o Salvador a ficar mal disposto e a vomitar, como por que também chegámos ao Portugal dos Pequenitos já a meio da manhã e encontramos uma fila imensa para entrar...

Eram bem capazes de estar mais de meia centena de famílias (nacionais e estrangeiras) à nossa frente para comprar bilhete!

Depois de mais de meia hora na fila, lá conseguimos entrar e foi o delírio! Deles e meu, que visitei o Portugal dos Pequenitos pela primeira vez na minha vida, também!

Visitamos todas as casinhas e até a Carolina saltou do carrinho e quis ir a pé a todas.
Andámos no comboio. Os quatro, no comboio. E apesar da volta ser pequena eles iam mesmo contentes. Diziam adeus a toda gente e dançavam! Senti, mais uma vez, que realmente ficaram felizes com este passeio.

Da praxe e para recordação, comprámos a fotografia que tirámos com os avós à entrada.

Apesar de nos termos divertido e de eles terem gostado, ficámos um pouco desiludidos. E aponto várias razões para tal:
1. Os bilhetes são muito caros (ver aqui). Dois adultos com duas crianças de idade igual ou superior a 3 anos pagam 26,75€, sendo que lá dentro se quisermos andar de comboio temos de pagar mais 2€ por pessoa, sejam adultos ou crianças.
2. Acho que o espaço não estava muito asseado. Eram só folhas secas espalhadas no chão e amontoadas nos pequenos recantos exteriores das casinhas.
3. Já que os bilhetes são um pouco caros, pelo menos as casinhas dos animais podiam ter animais verdadeiros para as crianças verem. As crianças iam adorar. (Apesar de não terem animais, o Salvador não deixou de querer dar-lhes comida e agarrou nas folhas secas e pôs dentro das suas casinhas.)
4. A casinha do moinho de água podia estar trabalhar e a casinha do pão podia ter também alguém a vender pão.
5. Não vimos quaisquer momentos de animação lá dentro. Se os há, deveriam ser dados panfletos com essa informação logo à entrada.

Positivo foi a oferta de um voucher para a entrada gratuita de uma criança na compra de um bilhete de adulto (que já não sei onde guardei, tenho de ir à procura!)

Penso que se conseguissem afinar estes pormenores, as crianças teriam, sem dúvida, uma melhor experiência ao visitar o espaço. No entanto, não deixo de recomendar a visita, vale bem a pena!