quarta-feira, 30 de julho de 2025
Muitas vezes ouço: “Ai, quando eles eram pequenos não devia ser nada fácil!”
E sim, fácil não era. Dependiam de nós para tudo: banho, vestir, comer, vigiar constantemente para não treparem aos móveis ou aventurarem-se em montanhas-russas imaginárias. Com três crianças era um verdadeiro teste à nossa resistência física e emocional.
Mas difícil, difícil… é agora!
Com os gémeos com 11 anos e a mana com 9, os desafios ganharam outro nível: discutem com convicção, argumentam com razão (pelo menos acham eles 😅), provocam-se, fazem birras disfarçadas de debates e, volta e meia, acabam por engalfinhar-se.
Acham que já sabem tudo. São uns "mini-adultos" cheios de certezas.
E foi mais ou menos assim que tudo aconteceu com o nosso querido Santi...
A aventura (e queda) do maior
Estavam de férias com os avós. Uma tarde de verão, jogo de futebol no quintal com a irmã.
Até que a irmã — que não se ficou atrás — deu um valente pontapé na bola… e lá foi ela, a voar até ao terreno do lado.
O “maior”, cheio de confiança, decide escalar o muro para a ir buscar. Resultado?
Escorregou ao descer e rasgou o braço junto à axila numa rede metálica. 😬
O Avô quase teve um enfarte só de olhar. Já o Santi, tranquilo como sempre, nem percebeu logo o que se tinha passado. Só quando sentiu o braço molhado e disse casualmente ao avô “Avô, sinto isto aqui molhado…” é que veio o pânico!
Tinha um rasgão profundo, com sangue a escorrer... O Avô ficou em estado de choque.
Emergência à moda antiga (e com Waze à mistura)
A Avó correu para ir buscar água-oxigenada, limpou como pôde, colocou uma gaze improvisada e lá foram a correr para os bombeiros mais próximos.
Pelo caminho, o Avô — numa tentativa corajosa de ser “moderno” — decidiu usar o Waze aplicação que os netos lhe tinham instalado no telemóvel e que os mandou por caminhos duvidosos (e um tanto rurais demais!) 😅
Chegados aos bombeiros, viram logo que a ferida precisava de pontos no hospital. O pai, que ligou por acaso nessa altura, apanhou a história pela metade... até que a bombeira — santa mulher — disse-lhe: “Oh, não se preocupe, é uma merdinha de nada!”
(Que jeito que deu ouvir isso! É bom ter profissionais com vocabulário tranquilizador! 😂)
O desfecho (e os 7 pontos)
Eu? Ainda em casa, sem saber de nada! Só recebi a chamada quando já iam a caminho do hospital. O Avô não me queria dizer nada — segredo mal guardado com o neto ao lado que não se aguentou enquanto se descoseu!
Fiquei em pânico, claro. Mas ele e o Avô estavam super calmos, e garantiram que estava tudo controlado.
A sorte foi o pai ter, entretanto, chegado a casa e dito que já tinha falado com os bombeiros. Respirei fundo e que era "uma merdinha de nada!"😂😂😂😂
Por volta da 1h da manhã recebi a confirmação: já tinham saído do hospital e a "merdinha de nada", afinal significou 7 pontos no braço!
E claro um monte de histórias para contar!
O regresso a casa e a festa dos irmãos
No momento do acidente, acho que a irmã ao ver o sangue entrou em pânico. Gritava, chorava e dizia que a culpa tinha sido dela. Pelo que os avós contaram, foi preciso muito mimo para a acalmar.
Os irmãos ficaram à espera do herói ferido e, quando ele chegou, foi uma festa. O Santi, claro, contou tudo com todos os pormenores, incluindo o que os médicos lhe disseram e como foi levar a anestesia.
(E eu a pensar que quando parti a cabeça em pequena fui cozida a sangue frio! Ainda bem que evoluímos! 😅)
Ainda estiveram acordados até às 2 e tal da manhã em plena cavaqueira, os irmãos muito mais aliviados, porque acabou por tudo correr bem.
No fim, ficou a história (e a cicatriz)
Esteve 10 dias de choco em casa, sem praia até tirar os pontos, mas cheio de orgulho por ter sido valente.
E eu? Com o coração mais leve, mas com mais uma ruga de mãe. Porque crescer é mesmo isto: eles ganham liberdade… e nós ganhamos cabelos brancos!
💙
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A "merdinha de nada", um dia antes de tirar os pontos! :) |
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Os ataques informáticos estão na ordem do dia!
E muito longe de pensar que poderia ser um alvo, não é que fui mesmo!
Pois é, alguém teve a ousadia de aceder ao meu perfil usurpando-o! Felizmente o Facebook apercebeu-se e bloqueou o usurpador alheio!
No entanto, não consegui até hoje fazer a recuperação nem do perfil, nem da página que lhe estava associada e que tinha por base este meu pequeno blog!
Assim, perdi todas as publicações que partilhei com os poucos seguidores que me/nos assistiam no mundo digital (cerca de cinco centenas), que eram na quase na totalidade família e amigos e conhecidos.
Assim, informo de que I'M BACK AGAIN!
💗
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Vivi a vida inteira rodeada de gajas, ter rapazes ia ser o máximo!
Já que eram dois e não eram um casal, preferia então que fossem dois rapazes e não duas raparigas! É que não aguento os dramas das raparigas!
No entanto, os rapazes tem brincadeiras mais fora de caixa, isto para não dizer outra coisa menos boa! Brincadeiras onde não medem distâncias, nem o perigo. São mais entusiastas e um pouco mais rebeldes!
Por vezes, tiram-nos do sério com as suas brincadeiras e que raio lembram-se de cada coisa!
Sendo que a dobrar, se um diz mata o outro diz logo esfola! Não há hipótese!
Apesar de terem os dois feitios muito diferentes, são os dois uns vivaços! Tem muita vida, não param um bocadinho e são super curiosos!
Eu, mãe de rapazes gémeos, ainda não me habituei a este tipo de brincadeiras, e que passam basicamente por rebolarem uns em cima dos outros, o toca e foge, as lutas, os índios, os carros e os acidentes… enfim tudo que meta gritos e crashes!😠
É claro que de vez quando as pessoas que estão à nossa volta são basicamente “atropeladas” pelo o entusiasmo da brincadeira, o que pode sempre resultar numa situação constrangedora ou caricata para nós e para os outros.
E foi isso mesmo que aconteceu num certo jantar, típico de final de ano!
A ação foi irreflectida por parte do meu filho, e foi mesmo num tom de brincadeira, mas que para a outra pessoa se tornou constrangedora.
Tento dar o meu melhor como mãe e como educadora. Porque as bases de uma boa educação vem de casa.
Por isso, repreendi e obriguei-o a pedir desculpa, mesmo que para ele tenha sido uma brincadeira sem noção de maldade!
Nestas situações, que felizmente não são muitas, repreendo sempre, para que não voltem a repetir! E porque acho que tem que começar a ter noção até onde podem ir nas suas brincadeiras.
E a situação que foi, também já eu passei por ela e fiquei constrangida porque foi à frente de muita gente, muito embora a criança fosse mais velha, do que são atualmente os meus filhos, e o tivesse feito por falta de consciência de certos limites (isto para não dizer outra coisa) até porque nem sequer tinha qualquer confiança com essa criança, nem nunca tinha trocado um olá com ela, sendo que neste caso os pais nem sequer chamaram a atenção.
Isto a propósito de uma brincadeira tão simples como um jogo de escondidas!
❤
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Ora é o seguinte:
Apesar de terem quatro anos de idade, os meus filhos já tem vários carrinhos telecomandados. Uns mais simples, outros mais sofisticados.
Quem ofereceu, ofereceu sempre um a cada um. Iguais, mas de cores diferentes.
Ora o problema está em que os vários carrinhos, mesmo sendo de marcas diferentes, trabalham todos com a mesma frequência, o que resulta que um comando, um único comando, consegue telecomandar os vários carros ao mesmo tempo! 😱
E num instante temos uma guerra instalada entre os gémeos, porque ambos querem brincar ao mesmo tempo! 😱😱😱😱
Para um brincar com um carro telecomandado, o outro tem de ficar a olhar e nunca, NUNCA se pode esquecer de desligar o seu carro!
Por incrível que pareça, só os carrinhos telecomandados da marca Happybear do Continente é que trabalham em frequências diferentes, são os únicos que temos lá em casa que podem estar ligados ao mesmo tempo!
Todos os outros trabalham na mesma frequência!
Já fizemos a experiência de colocar os carrinhos todos a trabalhar, num dos almoços lá em casa em que fizemos uma brincadeira com os avós. Quando eram crianças os avós não tiveram oportunidade de ter carrinhos telecomandados (nem sei se na altura já existia, mas os tempos também eram outros), então pusemos um carrinho na mão de cada um dos avôs, para brincarem um pouco!
E descobrimos que até uns helicópteros, da Imaginarium, que ofereceram aos gémeos, trabalhavam com um (qualquer) comando dos carrinhos telecomandados!
Nesse dia a nossa sala mais parecia aquelas ruas da Tailândia à hora de ponta (Ver vídeo)!😎
❤
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