As aulas começaram! 🎒
E eu aqui sem saber: fico feliz ou triste?
Por um lado, maravilha: estão entretidos, a aprender, e não andam a demolir-me a casa. Por outro lado, entro em modo gestora de operações especiais, com logística digna de um exército em missão no Afeganistão.
E quando digo logística, não falo de “ai que giro, uma lancheirinha” — não! É uma parafernália de lancheiras, mochilas e tralhas, porque decidi que eles levam almoço de casa. Resultado: o meu despertador toca às 6h, eu levanto-me ainda em estado zumbi 🧟♀️, e começo o banquete diário: lanche da manhã, almoço e lanche da tarde… vezes quatro (gémeos + Baby C + Pai). Sim, até o Pai vai no pacote.
Claro que isto implica que, na noite anterior, eu esteja de serviço ao inventário: “Tenho cenas suficientes para enfiar na marmita de amanhã ou vamos ter que improvisar com pão seco e maçãs enrugadas?”
Podia optar pelos almoços da escola, mas o ano passado vinham de lá com relatos de horror gastronómico: peixe cru, batata a boiar em água… basicamente, pratos que fariam o Gordon Ramsay gritar “It’s raw!” 🤯.
O ATL também serve almoço, mas multiplicar por dois = multiplicar a mensalidade. Obrigada, mas não obrigada.
Já a Baby C é VIP: só leva os lanches e almoça confortavelmente em casa dos avós, que moram ao lado da escola. Uma sorte!
De manhã, normalmente é o Pai que os despacha, às vezes sou eu… depende de quem ganha ao jogo do prego de ferro da organização matinal.
À tarde, entro em modo Uber: ir buscar uns, depois a outra, depois atividades, depois dividir-me por três (se ao menos desse para me clonar!). Felizmente existe também o “Uber privado do Avô”, sempre pronto para qualquer SOS.
Com atividades e afins, raramente chegamos a casa antes das 20h/20h30. A partir daí é o sprint final: banhos, jantar, lavar dentes, pijamas… e só pelas 23h é que eles caem na cama. Eles, porque eu ainda tenho uma cozinha para arrumar e um cérebro que implora por pelo menos 6 horas de sono.
E, claro, depois de jantar, pedir-lhes para fazer alguma coisa é drama garantido. Do caminho entre a cozinha e os quartos conseguem lembrar-se de 137 tarefas urgentes… menos vestir o pijama e lavar os dentes. 🙃
É aqui que entra o “polícia de serviço” para impor a lei e a ordem na palhaçada generalizada. 🚨
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6.º e 4.º ano!! |
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